A conclusão é de um estudo realizado pelo Hospital de Santa Maria e pelo Instituto de Medicina Molecular (iMM) que foi feito a 72 doentes oncológicos internados na enfermaria 2-A.

Neste estudo, já publicado na revista The Oncologist, estiveram envolvidos os médicos internistas, do Hospital Santa Maria, Catarina Mota, Miguel Esperança Martins, Pedro Gaspar e o investigador do Instituto de Medicina Molecular (iMM) Marc Veldhoen.

O objetivo era obter resultados que pudessem sustentar as decisões clínicas dos oncologistas, algo também conseguido pela parceria com a ciência, a qual também só é possível por estar “a instituição integrada no Centro Académico de Medicina de Lisboa, que estimula a formação clínica e a investigação”. Catarina Mota relatou ainda que “quando começámos a ver estes doentes, a tratá-los e a acompanhá-los, sentimos que havia algo a fazer e numa colaboração mais estreita com a investigação científica, pois sabemos que é esta relação entre prática clínica e ciência que nos permitirá, no futuro, prestar melhores cuidados de saúde”.

Este é o reflexo real daquilo que é um verdadeiro campus e que vê alguns dos seus antigos alunos a seguir o caminho da translação entre a clínica e a ciência.