O U-Multirank é um ranking de origem europeia, patrocinado pela European University Association (EUA) e gerido por um consórcio liderado pelo Center for Higher Education da Alemanha (CHE) e o Center for Higher Education Policy Studies da Holanda (CHEPS).
Universidade de Lisboa apresenta a mais alta classificação em oito indicadores da edição do U-Multirank 2018
Este ranking tem características que o diferenciam de outros internacionalmente reconhecidos e analisa cinco dimensões do ensino superior, cada uma com vários indicadores associados (num total de trinta e cinco), não permite o habitual escalonamento hierarquizado das instituições mas apenas a avaliação do respetivo desempenho e a possibilidade de comparação com outras instituições similares. As cinco dimensões em análise são as seguintes: Ensino e Aprendizagem (“Teaching and Learning”); Investigação (“Research”); Transferência de Conhecimento (“Knowledge Transfer”); Orientação Internacional (“International Orientation”); Envolvimento Regional (“Regional Engagement”).
Os resultados de 2018 resultam das médias da informação relativa aos anos de 2014, 2015 e 2016 e são expressos numa escala com os seguintes níveis: A/1 – Muito Bom (“Very Good”); B/2 – Bom (“Good”); C/3 – Médio (“Average”); D/4 – Abaixo do Médio (“Below Average”); E/5 – Fraco (“Weak”).
A classificação de 2018 da Universidade de Lisboa é muito favorável nas dimensões de Investigação e de Ensino e Aprendizagem e, a universidade apresenta a mais alta classificação em oitos dos indicadores, a saber:
Publicações de investigação normalizadas, captação de financiamento externo, lugares para pós-doutorados, parcerias estratégicas para a investigação, co-patentes com a indústria, programas de mestrado em língua estrangeira, publicações internacionais conjuntas e publicações regionais conjuntas.
Além daqueles a classificação da ULisboa tem situação muito destacada ao nível de bom (acima da média) na taxa de graduação, graduados no tempo regulamentar, taxa de citações, publicações de investigação em números absolutos, mobilidade estudantil, licenciados e mestrandos que trabalham na região e ainda as parcerias estratégicas de investigação na região.
No global pode dizer-se que a situação da Universidade de Lisboa melhorou significativamente desde o ranking de 2014 e está agora em 2018 colocada acima da média em dezasseis dos trinta e cinco indicadores (sendo que cinco são novos), tendo também registado melhorias em doze ao longo destes quatro anos.
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