Ao Encontro do Solstício
Ao Encontro do Solstício pelo Duo de canto e piano, no âmbito da Temporada Darcos, tem lugar no Anfiteatro Chimico do Museu Nacional de História Natural e da Ciência, no dia 7 dezembro de 2024, às 20h00, e integra o programa Música na Universidade de Lisboa.
Entrada Livre, limitada à lotação do espaço.
Num Mundo globalizado, em que o Natal se metamorfoseou numa sucessão de lugares comuns, mais materiais que espirituais, é, ainda, a Música, a sustentar parte do seu carácter espiritual, do convite à concórdia e paz entre os homens. Mestre em Opera Performance pelo Royal Welsh College of Music and Drama, Cardiff, André Henriques é uma das vozes mais fascinantes do panorama musical português, trazendo a concerto um repertório transversal e que nos conduz por paisagens musicais diversas.
Começamos pela ópera com o humorado Fado do Macaco, da Canção do Bandido (2018), com música de Nuno Côrte-Real (1971) e letra de Pedro Mexia (1972). Segue-se a ária Eine Hex’, steinalt, da ópera Hansel und Gretel (1891-1892) de Engelbert Humperdinck (1854-1921).
Para todos aqueles que vivem apartados dos seus, a saudade de casa é particularmente premente neste período. Do País de Gales ouviremos My little welsh home (1950) de Gwynn Williams (1896-1978) e Meu Alentejo, uma das letras mais inspiradas do cancioneiro tradicional português.
Chegados ao Barroco, a ária “Großer Herr”, que celebra a dignidade régia de Jesus recém-nascido, da Cantata I da Oratória de Natal. Escrita por Johann Sebastian Bach (1685-1750) para as festividades natalícias de 1734-35, a Oratória de Natal é um ciclo de 6 cantatas para cada uma das 6 festas religiosas entre o Dia de Natal e a Festa da Epifania.
Seguem-se três árias da oratória The Messiah de Georg Friedrich Händel (1685-1759), com libreto de Charles Jennens (1700-1773). Haverá poucas obras do repertório clássico com o impacto desta oratória ao longo dos séculos, sendo, no contexto da História da Música Ocidental, a primeira obra a ser apresentada em concerto, de forma continuada, desde a sua estreia, em 1742, até ao presente. Na ária The people that walked, Cristo é a Luz que virá, em Why do the nations, o ungido injustamente acusado e em The trumpet shall sound o juiz que dará a vida eterna.
Por último, The roadside fire, do ciclo Songs of Travel (1904) de Vaughan Williams (1872-1958), com poemas de Robert Stevenson (1850-1894), Still, Still, Still, canção tradicional de Salzburgo (Áustria), e Away in a manger, a popular canção natalícia de Chicago (E.U.A.).
Consulte aqui o programa da Temporada 24/25 da Música na Universidade de Lisboa.
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