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Cursos Profissionais na Escola Pública: Que efeitos organizacionais e socioeconómicos?

Cursos Profissionais na Escola Pública: Que efeitos organizacionais e socioeconómicos?
17 de Dezembro de 2020
18:00
Online

Cursos Profissionais na Escola Pública: Que efeitos organizacionais e socioeconómicos?

A introdução dos cursos profissionais na escola pública foi acompanhada de um acentuado aumento da procura desta modalidade de ensino, facto a que não terá sido estranho o aumento da escolaridade obrigatória para 12 anos.

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Assim, se por um lado, os cursos profissionais parecem ter contribuído para a consolidação do cumprimento da escolaridade obrigatória, por outro lado eles têm sido fundamentais para atingir o objetivo há longos anos proclamado pelos vários governos e legitimado pelas organizações internacionais, em particular a CE, de aumentar o número de alunos a frequentar a fileira profissionalizante.

O projeto Cursos profissionais na escola pública pretende analisar as realidades educativas, de governo e de administração da educação que foram sendo construídas no quadro da implementação desta medida de política educativa e responder à seguinte questão central: Quais os efeitos organizacionais e socioeconómicos da introdução dos cursos profissionais nas escolas secundárias públicas? Para responder a esta pergunta, a pesquisa está organizada em torno de quatro eixos:

  • Análise das orientações da CE sobre a formação profissional inicial e dos critérios de financiamento europeu desta modalidade, enquanto mecanismos e instrumentos de regulação transnacional;
  • Análise da forma como esses mecanismos e instrumentos são apropriados e/ou reconfigurados pelos organismos da administração central e regional e contribuem para a consolidação ou emergência de novos modos de regulação;
  • Caracterização dos efeitos organizacionais da implementação desta medida, no quadro das microrregulações locais, através da forma como, nas escolas, as orientações emanadas dos organismos da administração central e regional são (re)interpretadas e as alterações que produzem nas práticas de organização e gestão escolar;
  • Caraterização dos efeitos socioeconómicos, através do contributo destes cursos para os sistemas de formação e uso de mão-de-obra qualificada e para os cursos de vida dos jovens.

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