fbpx Desconhecimento sobre variantes genéticas de ratinho doméstico pode levar à ineficácia no controlo de pragas em Portugal | ULisboa

Desconhecimento sobre variantes genéticas de ratinho doméstico pode levar à ineficácia no controlo de pragas em Portugal

Desconhecimento sobre variantes genéticas de ratinho doméstico pode levar à ineficácia no controlo de pragas em Portugal

Desconhecimento sobre variantes genéticas de ratinho doméstico pode levar à ineficácia no controlo de pragas em Portugal

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O estudo “Resistência a rodenticidas anticoagulantes desafia esforços do controlo de pragas em Portugal” - realizado por uma equipa de investigadores do Centro de Estudos do Ambiente e do Mar da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa – visa recolher informações que tornem a gestão do ratinho doméstico mais eficiente, minimizando os seus impactos.

“O desconhecimento sobre variantes genéticas de ratinho doméstico pode levar à ineficácia no controlo de roedores com consequentes danos económicos e sanitários”, diz Ana Carromeu-Santos, primeira autora do artigo publicado online recentemente e que terá destaque na edição de 20 de novembro da Science of The Total Environment. O artigo é ainda assinado por Maria da Luz Mathias e Sofia Gabriel, orientadoras de Ana Carromeu-Santos.

A estudante de doutoramento em Biologia e Ecologia das Alterações Globais, licenciada em Biologia e mestre em Biologia Evolutiva e do Desenvolvimento. acrescenta ainda que “a elevada libertação de biocidas no meio ambiente aumenta o risco de contaminação ambiental associada ao envenenamento involuntário e secundário de outros animais domésticos e selvagens (como aves de rapina ou raposas)”.

O estudo baseado na análise de um gene revelou a ocorrência de algumas mutações em populações de ratinho doméstico em várias regiões do país, nomeadamente nos arquipélagos da Madeira e dos Açores, sendo necessário avaliar a presença dessas mutações no referido gene nos vários distritos do país, como uma ferramenta crucial no controlo integrado de roedores.

“Este conhecimento prévio vai auxiliar na seleção do método de controlo/erradicação mais apropriado, a fim de evitar o uso ineficiente dos biocidas altamente tóxicos”, conclui Ana Carromeu-Santos.

Fonte: Faculdade de Ciências

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