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Maria José Calhorda galardoada com Prémio Ferreira da Silva 2018

Maria José Calhorda galardoada com Prémio Ferreira da Silva 2018

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O Prémio Ferreira da Silva 2018 da Sociedade Portuguesa de Química (SPQ) é atribuído a Maria José Calhorda, professora da Faculdade de Ciências da Universidade de Lisboa, e será entregue durante o XXVI Encontro Nacional da SPQ, a ocorrer no Porto, de 24 a 26 de julho de 2019.

Para Maria José Calhorda “este prémio simboliza o reconhecimento da contribuição para o avanço da Química e do estabelecimento em Portugal de uma escola de químicos computacionais na área de Química Inorgânica e que muito têm contribuído para a visibilidade da área”.

Maria José Calhorda começou a dar aulas na Faculdade de Ciências em 1996, tendo sido responsável por um grupo com uma vertente experimental e uma vertente computacional. Ao longo da sua carreira também colaborou com grupos nacionais e internacionais. As contribuições mais importantes centram-se na área da Química Organometálica. A par da atividade científica, Maria José Calhorda também foi vice-presidente e presidente da SPQ.

Maria José Calhorda doutorou-se em 1980, no Instituto Superior Técnico, com uma tese sobre síntese e reatividade de complexos organometálicos de molibdénio, tungsténio e titânio com ligandos azotados. Durante o ano de pós-doutoramento no Inorganic Chemistry Laboratory, da Universidade de Oxford, no Reno Unido, fez a transição de uma aproximação experimental para uma computacional. Interessou-se especialmente pela estrutura eletrónica, propriedades e reatividade de compostos de metais de transição, e na sequência de um ano no Baker Laboratory, na Universidade de Cornell, em Nova Iorque, nos USA, pela reatividade de sólidos e superfícies.

“A química computacional desenvolveu-se extraordinariamente nos últimos anos, podendo estudar-se sistemas cada vez maiores com métodos melhores e resultados obtidos em muito menos tempo. Foi assim possível obter resultados de muito mais confiança. Por exemplo, no estudo de mecanismos reacionais e catálise envolvendo metais de transição deixou de ser necessário fazer modelos pequenos e truncados, podendo-se abordar sistemas muito mais realistas”, conta Maria José Calhorda.

O Prémio Ferreira da Silva foi instituído em 1981, sendo atribuído bienalmente. Além deste prémio Maria José Calhorda foi agraciada em 1970 e 1971 com os Prémios Mobil Oil Portugal; com o Estímulo à Ciência do Ministério da Ciência e Ensino Superior, em 2004 e 2005; com o Prémio Alberto Romão Dias da SPQ em 2011 e com o ChemPubSoc Europe Fellows 2016/2017.

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